Considerado um dos países mais ricos do planeta, a China é cada vez mais uma superpotência em desenvolvimento, mas carece de uma utilização livre da Internet, graças à já conhecida firewall implementada pelo regime chinês. Recentemente, a Great Firewall foi atualizada e alguns clientes de serviços VPN começaram a ver barrado o acesso através destas redes, que permitiam contornar o bloqueio de sites e serviços online.
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A VPN (Virtual Private Network) é uma ferramenta bastante utilizada por empresas e que permite partilha de informações dentro de uma rede virtual sem comprometer a segurança. Com ela é possível aceder à rede interna de uma empresa estando ligado, por exemplo, a uma rede pública.
Já na China, a utilização de VPNs servia também como uma forma de contornar a censura online, que bloqueia serviços como o Facebook, Gmail, Google e YouTube. Essas ligações obrigavam a um registo no Ministério da Indústria e Tecnologias da Informação, mas poucas pessoas chegavam a dar esse passo.
Segundo avança esta segunda-feira o USA Today, as VPNs começaram recentemente a ser alvo da censura por parte do regime liderado pelo presidente Xi Jinping e há quem esteja a sofrer as consequências, como é o caso do serviço Astrill. Este cliente de VPN está atualmente indisponível para todos os que quiserem aceder a uma rede privada com recurso a um equipamento da Apple, por exemplo.
Apesar de ter sido prometida uma solução por parte da Astrill até ao final da semana, Sunday Yokubaitis não parece partilhar da mesma opinião. O presidente da Golden Frog, outro cliente de VPN frequentemente utilizado na China, disse ao USA Today que "o governo chinês já havia tentado cortar a utilização de VPNs que escapassem à firewall", mas este novo método "é algo mais sofisticado do que já visto anteriormente".
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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