A mais recente edição do documento mostra que a Dinamarca, a Finlândia e Suécia voltam a ser as economias da região mais avançadas no que se refere à economia digital, destacando-se no índice que analisa 28 países europeus.
Em termos médios, o estudo mostra que 76% das famílias europeias têm acesso a banda larga com um débito igual ou superior a 30 Mbps, 84% estão cobertas por serviços móveis de quarta geração e que 79% dos europeus navegam na Internet pelo menos uma vez por semana. 78% utilizam a rede para jogar ou descarregar música, filmes, imagens ou jogos, enquanto 63% vão às redes sociais e 70% leem notícias. No que se refere à utilização de serviços públicos, destaque para o facto de 34% dos utilizadores de internet europeus já preferirem esta via para preencher formulários.  
Na área da formação os números indicam que quase metade dos europeus(44%) não tem competências digitais básicas. A percentagem de especialistas em TIC na região aumentou entre 2012 e 2015, apenas de 3,2 para 3,5% da população ativa e o número de diplomados em ciência, tecnologia, engenharia e matemática, com idades entre 20 e 29 anos, ascende agora a 19 por mil habitantes.
Portugal é um dos países a influenciar de forma menos positiva este indicador. Na análise por países, uma das notas de destaque a nível local vai para as competências digitais, como um dos maiores desafios que se coloca ao país. Portugal surge apenas na 22ª posição da tabela no que se refere à existência de especialistas em TIC no país e na 21ª posição no que se refere ao nível de competências digitais básicas da população.
Esta é aliás uma das áreas em análise no índice que evidencia o enorme fosso que ainda existe entre os países mais avançados da região, no que se refere à economia digital, e quem está no lado oposto da tabela. A diferença entre a melhor pontuação global do índice e a pior é aliás de 37 pontos percentuais e está a agravar-se.   
Numa perspetiva de evolução genérica, Eslováquia e Eslovénia voltam a ser os países onde os progressos são mais significativos. Entre os que apresentam maiores dificuldades na evolução para uma economia digital estão a Polónia, a Croácia, a Itália, a Grécia, a Bulgária ou a Roménia. Portugal, tem fragilidades em algumas áreas, mas continua a assumir uma posição de destaque noutras áreas.