O fundador do polémico portal WikiLeaks refugiou-se em Junho de 2012 na embaixada do Equador em Londres, depois de esgotados todos os recursos contra sua extradição da Grã-Bretanha para a Suécia, onde é acusado de violação.

Em 2014 tinha apresentado uma queixa junto do Grupo de Trabalho da ONU para as Detenções Arbitrárias, para que avaliassem a “legalidade” da sua ordem de prisão.

“Se a ONU anunciar [sexta-feira] que perdi o meu caso contra o Reino Unido e a Suécia, eu devo deixar a embaixada ao meio-dia e aceitar a detenção pela polícia britânica, uma vez que deixa de haver uma possibilidade significativa para um futuro recurso”, declara em comunicado.

Se, pelo contrário, o painel concluir “que os estados agiram ilegalmente, espero que me devolvam o passaporte e que cessem novas tentativas para me deterem”, acrescenta Assange.

Julian Assange teme que a Suécia o entregue posteriormente aos Estados Unidos, onde pode ser julgado pela divulgação de milhares documentos diplomáticos e militares americanos no site WikiLeaks.

O portal foi fundado em 2006 mas ganhou notoriedade quando em 2010 começou a divulgar documentos secretos do Governo dos Estados Unidos, nomeadamente 500 mil documentos classificados sobre as guerras no Iraque e no Afeganistão e 250 mil telegramas diplomáticos.

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