Bruxelas quer saber qual a opinião dos cidadãos do “velho continente” acerca do desempenho da Agência Europeia para a Segurança Informática e das Redes (ENISA), entre 2013 e 2016, e que prioridades consideram que devem ser assumidas pelo órgão a fim de poder dar resposta a um mundo de ameaças cibernéticas em constante evolução.

Esta consulta pública está em linha com um plano de revisão da ENISA e das suas funções, que, por sua vez, se enquadra nas normas que regulam esta agência e que requerem que este processo seja feito até junho de 2018. Por isso, a consulta pública que arranca agora é o primeiro estágio dessa reavaliação.

Além disso, acontece também em consonância com a visão da Comissão Europeia de que as ameaças multiplicam-se a um ritmo cada vez maior no mundo digital e que é preciso fortalecer o órgão que regula esta dimensão na Europa.

Do rol de funções da ENISA fazem parte a implementação dos regulamentos europeus ao mundo digital, a consultoria a entidades públicas e privadas e guarnecer as defesas informáticas da União Europeia.

Citado em comunicado, o vice-presidente da iniciativa Mercado Único Digital, Andrus Ansip, afirma que, apesar dos sucessos alcançados em 2016 em termos de cibersegurança, é preciso fazer mais.

Sublinhando que a cooperação é a chave para uma melhor abordagem aos perigos informáticos, atuais e futuros, o comissário europeu refere que a revisão da ENISA é essencial para que a Europa e a sua comunidade digital possam estar melhor preparadas para fazer frente a ciberataques “cada vez mais frequentes e cada vez mais sofisticados”.

Pode participar nesta consulta pública através deste site.