No dia 25 de agosto, a internet foi inundada com protestos de utilizadores do WhatsApp, depois de a aplicação ter anunciado que ia passar a partilhar dados dos seus membros com o Facebook, a empresa-mãe.
Na altura, os utilizadores acusavam o WhatsApp de violar a sua privacidade e de trair a confiança que investiram no serviço. Isto levou a que várias autoridades reguladoras nacionais na Europa se insurgissem contra esta prática.
Agora, sob uma enorme pressão, o Facebook suspendeu, na semana passada, a recolha de dados dos utilizadores do WhatsApp, de acordo com informações do Financial Times.
Mas a maior rede social do mundo não se dá por vencida e, segundo consta, sugere que esta pode ser apenas uma medida provisória e que faz tenções de continuar em conversações com as autoridades reguladoras europeias e com grupos defensores dos direitos digitais.
Recorde-se que o “estreitamento” da cooperação entre o Facebook e a sua subsidiária WhatsApp não foi bem recebido pelos utilizadores, que acusaram a aplicação de comunicações instantâneas de agir de má-fé e de hipocrisia, visto que a empresa se considera uma defensora da privacidade digital.
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