Uma investigação da empresa russa de cibersegurança mostra que é cada vez maior o volume de mensagens de correio eletrónico com anexos que contêm software malicioso.

Informações oficiais indicam que, entre julho e setembro, os produtos da Kaspersky Lab registaram mais de 73 milhões de tentativas de ataque a utilizadores através de emails de spam infetados com malware.

Cerca de 59% do correio eletrónico recebido no período em análise era spam. Ou seja, seis em 10 emails eram spam. Isto representa um aumento de dois pontos percentuais comparativamente ao segundo trimestre de 2016.

Apesar de grande parte do correio não solicitado ser publicidade, muitas destas mensagens são utilizadas por hackers como veículos de software malicioso.

A Kaspersky Lab refere também que no terceiro trimestre os chamados spammers procuraram atrair os mais incautos para esquemas de phishing, utilizando frequentemente o iPhone 7 como “isco”.

Segundo a análise, os cibercriminosos prometiam aos utilizadores a oportunidade de testarem e até mesmo adquirirem gratuitamente o mais recente smartphone da Apple.

Era então pedido que os utilizadores fornecessem dados pessoais, como endereço de email e morada, e efetuassem um pagamento que lhes daria acesso ao dispositivo. Sendo um esquema fraudulento, os utilizadores nunca chegavam a ver o iPhone 7.

A Índia foi o país que mais gerou emails de spam. No terceiro trimestre, 14% de todos os emails não solicitados provieram deste país asiático. O Vietname ficou em segundo lugar, com 11%, e os EUA caíram para o terceiro lugar da tabela, com 8,88%.

Já a Alemanha continua a ser o alvo predileto dos spammers, seguida do Japão e da China.

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