Um guarda prisional de 42 anos foi detido na sequência do envolvimento em crimes informáticos e corrupção.

De acordo com um comunicado da Polícia Judiciária, o homem terá tido um recluso como cúmplice a quem facilitou o acesso e a utilização de smartphones dentro do estabelecimento prisional. A investigação levada a cabo pela PJ determinou ainda que o telemóvel deverá ter sido utilizado para conduzir burlas e outros hacks que acabaram por levar a um dano global avaliado, até à data, em cerca de 30 mil euros.

Os esquemas tinham "por base uma forte componente de engenharia social, levando as vítimas a concederem privilégios de acesso a sistemas informáticos comprometedores e que se consubstanciavam em prejuízos económicos imediatos", explicou a PJ.

As autoridades já apreenderam os meios utilizados para suportar a atividade criminosa, mas vão dar seguimento às investigações para apurar a extensão dos delitos.

Quanto ao detido, já foi presente ao primeiro interrogatório judicial.