Oito por cento dos consumidores portugueses preferem adquirir online o material escolar para o regresso às aulas. O valor revela um crescimento de 1 ponto percentual face a um ano antes, mostra um inquérito ao consumo cujos resultados são divulgados hoje.

Questionados sobre os locais onde habitualmente fazem as suas compras para o regresso às aulas, 8% dos inquiridos indicaram a Internet como plataforma preferencial, uma percentagem que duplica entre os estudantes que são responsáveis por adquirir o seu próprio material.

A análise, que oferece resultados discriminados por famílias com filhos em idade escolar e estudantes que fazem as próprias compras, revela que são os últimos quem mais recorre à Web para este efeito. Entre as famílias, a percentagem daquelas que optam pela Internet em detrimento das lojas físicas é de 6%, mas entre os estudantes o número sobe para os 16%.

O estudo, conduzido pela empresa de crédito ao consumo Cetelem, mostra que a grande maioria dos consumidores continua a eleger as papelarias (82%) e hipermercados/supermercados (79%) como plataformas privilegiadas para este tipo de compras, mas nota uma quebra nos números.

A percentagem daqueles que preferem as papelarias diminuiu 17 pontos percentuais face aos valores registados um ano antes. Já as intenções de compra em hipermercados caíram 1 ponto percentual.

De acordo com o mesmo estudo, 59% das famílias com filhos em idade escolar opta atualmente por comprar o material no decurso do ano letivo, tendência que regista um crescimento de 8 pontos percentuais face a 2011. Quarenta por cento - menos 9 pontos percentuais que um ano antes - continuam a preferir fazer as compras todas de uma só vez. Os livros continuam a representar uma exceção, sendo comprados num momento diferente do restante material por 60% das famílias.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Joana M. Fernandes