A Kaspersky Lab e a B2B International aliaram-se para elaborar um estudo sobre a segurança e as ameaças que os maiores de 55 anos enfrentam online. Os resultados são pouco animadores.

Com base nas respostas de mais de 12.500 utilizadores de Internet em todo o mundo, a investigação determinou que as gerações mais velhas representam um alvo atrativo para os cibercriminosos muito por conta dos comportamentos de risco que adotam online.

As empresas notam que apesar de se reforçarem com software de segurança no seu computador, os utilizadores não revelam os mesmos cuidados nos restantes equipamentos.

Em comparação com outros grupos etários, os maiores de 55 anos utilizam menos configurações de privacidade nas redes sociais e nos motores de busca, funções de segurança nativas nos telefones e apenas 35% (contra os 44% registados nas gerações mais novas) verifica as mensagens antes de as enviar.

Os riscos derivados da ausência de precauções agrava-se quando conhecemos a utilidade que este grupo dá à internet. Cerca de 94% das pessoas com mais de 55 anos envia e-mails com bastante regularidade, tendem a realizar transações financeiras com frequência e 90% efetua compras e utiliza outros serviços bancários online, mais 6% do que os utilizadores de outras idades.

No entanto, apesar da sensibilidade destas operações, apenas metade se preocupa com a sua própria vulnerabilidade e grande maioria (86%) nem sequer acredita ser um alvo para os hackers, uma ideia que pode ter levado 40% dos inquiridos desta faixa etária a partilhar detalhes financeiros publicamente.

“Por um lado, é bom ver que muitas pessoas com idades para lá dos 55 anos estão a utilizar a Internet para realizar compras e serviços bancários online e para se manterem em contacto com aqueles de quem gostam. Por outro lado, torna-se claro que estas pessoas não estão a fazer o suficiente para se protegerem adequadamente. É ainda preocupante o facto de nem sequer acreditarem ser um dos targets dos hackers, colocando-se, desta forma, ainda mais em risco”, comenta Alfonso Ramírez, diretor geral da Kaspersky Lab Iberia.

Na prática, o estudo “Mais velho e mais esperto? Um olhar sobre as ameaças que os maiores de 55 sofrem online" conclui que esta geração está mesmo a ser vítima de ataques informáticos. "Segundo o relatório, 20% dos utilizadores de Internet têm familiares mais velhos que já se depararam com softwares malignos e 14% tem outros que já foram aliciados por preços falsificados. A juntar a isto, 13% confessam ter pessoas na família que já colocaram demasiada informação pessoal online e 12% admitem ter familiares que até já se tornaram vítimas de golpes online, já chegaram a conteúdos explícitos e inapropriados ou até já falaram com desconhecidos suspeitos. ", pode ler-se em comunicado.

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