Embora os volumes de gastos online estejam abaixo dos realizados noutros países, a tendência de crescimento é clara, com as compras online a crescer até 2,65 mil milhões de euros em 2017, atingindo quase 3 mil milhões já em 2018.
De acordo com os dados, 70% dos adultos com acesso à internet admitiram ter feiro compras online e destes quase metade (40%) afirmam que vão aumentar os gastos nesta plataforma nos próximos 12 meses.
A conveniência é o principal factor apontado para este aumento de compras online, seguindo-se outros argumentos como "pretendo poupar dinheiro", escolhido por 28% das pessoas, “alterações no rendimento disponível” (25%) e preverem que os envios se tornem mais baratos (23%) e rápidos (18%).
Interessante é ainda o número que mostra que 80% das compras são realizadas por computador, enquanto apenas 11% usam o smartphone. A PayPal refere que a taxa é semelhante à recolhida nos dados internacionais, apesar de na região da Ásia-Pacífico os equipamentos móveis terem maior peso.
Segundo o estudo, os portugueses são "líderes mundiais em compras transfronteiriças". De todos as 32 nacionalidades estudadas, os Portugueses são aqueles com maior probabilidade de fazer compras fora do País, já que 87% dos compradores online afirmam ter feito compras transfronteiriças nos últimos 12 meses. No outro lado da tabela, o Japão foi o país com a menor incidência de compras internacionais, com 95% dos compradores online a realizarem apenas compras domésticas.
A escolha dos portugueses por lojas internacionais recai sobretudo em sites no Reino Unido, referidos por 42% dos compradores, seguido da China, com 41% e Espanha, 38%. Em quarta posição estão os Estados Unidos. A nível global a China está na primeira posição, conseguindo 21% das compras, seguida dos EUA com 17% e do Reino Unido, com 13%.
A PayPal indica ainda que 84% dos compradores nos últimos 12 meses usaram o seu sistema de pagamentos para as compras transfronteiriças, referindo a segurança como a principal razão da escolha, embora a conveniência, rapidez e a aceitação pela maioria dos retalhistas estivesse também entre as opções mais apontadas.
Recorde-se que a propósito da última Black Friday a DECO emitiu alguns conselhos sobre as compras online, que resumimos na galeria abaixo.
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