Nos primeiros três meses do ano a Kaspersky Lab contabilizou 372.602 ataques de ransomware e concluiu que o número de variantes deste tipo de malware continua a aumentar. O ransomware é criado para dar suporte a ataques informáticos em que o objetivo é entrar no sistema da vítima e bloquear o acesso à informação existente na sua máquina. Pode ser especialmente grave para empresas, que fiquem com informação de negócio codificada, inacessível e sujeita a um pedido de resgate para que tudo volte ao normal. Pior ainda é que em muitos casos, quando o resgate é pago o acesso aos dados bloqueados não é reposto.

Nos dados divulgados pela Kaspersky revela-se que 17% dos ataques registados entre janeiro e março tiveram como alvo empresas. As famílias mais comuns deste malware – foram detetadas três – têm em comum o facto de se divulgarem sobretudo através de mensagens de spam, com anexos ou links para páginas web infetadas.

Os dados da Kaspersky também revelam que 44,5% dos utilizadores enfrentaram pelo menos uma ameaça informática nos primeiros três meses do ano, um número que fica ligeiramente acima do registado no mesmo período do ano passado. O número de utilizadores vítimas de ataques com ransomware cresceu 30%.

Os trojans também continuam em destaque na lista de malware que mais circulou pela internet nos três primeiros meses do ano. Para o segmento móvel foram detetados 4.146 novos trojan, 1,7 vezes mais que no trimestre anterior. O ransomware para telemóveis também cresceu, neste caso 1,4 vezes face aos últimos três meses de 2015.