Os serviços de entrega em casa de produtos de supermercados, encomendados através do telefone ou da Internet, não são eficientes, conclui uma análise publicada este mês na revista Proteste, que sublinha a longa espera nas entregas e a má conservação dos produtos.
A revista da associação de consumidores testou o serviço de 21 super e hiper-mercados e três lojas virtuais, de diferentes zonas do país. As compras compras foram feitas em Setembro, e foram escolhidos 30 cabazes, constituidos por 55 produtos.
18 dos pedidos foram realizados directamente nas lojas, para entrega em casa, enquanto 8 encomendas foram feitas online e 4 por telefone.
Apesar de falhas específicas de cada um dos canais de encomenda nas entregas, há problemas transversais, como a dificuldade de marcar entregas para o próprio dia e os horários demasiado alargados de entrega que obrigam o "consumidor a esperar sentado".
A falta de cuidado com as compras, no acondicionamento dos produtos e manutenção da temperatura, é um dos problemas identificados pela revista que admite que "pouco ou nada mudou face a 2004", quando tinha sido feita uma análise semelhante.
Nas compras pela Internet a avaliação global mais positiva recaiu no Jumbo de Castelo Branco, que recebeu o selo de Muito Bom, seguindo-se o de Carnaxide e Oeiras com classificação de "Bom". Mas na rede do Jumbo também há uma classificação de Médio, para o hipermercado de Ermeside, Valongo.
Os três serviços do Continente testados e dois do El Corte Inglês receberam todos classificação de Médio.
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