A Estónia é um dos países da União Europeia mais avançados tecnologicamente e o seu primeiro-ministro, Jüri Ratas, enviou uma carta aos presidentes do Conselho Europeu e da Comissão Europeia e aos primeiros-ministros de Malta e Itália a “enfatizar a necessidade de a União Europeia se manter unida, determinada e solidária”.

Nesta carta, enviada pela ocasião do 60º aniversário do Tratado de Roma, o primeiro-ministro estónio afirma que “as quatro liberdades fundamentais dos europeus podem funcionar verdadeiramente apenas quando o continente estiver totalmente unido” e que “este deve ser um dos principais objetivos” da União Europeia.

“Esforçarmo-nos para uma conectividade física e digital é do interesse de toda a UE como sucesso económico e não pode ser separado da livre circulação de bens, serviços, pessoas, capitais e conhecimento”, escreve Jüri Ratas. O primeiro-ministro acredita que, deste modo, os estados-membros podem beneficiar do mercado comum e do aumento de segurança dos seus cidadãos.

Ratas sugere também que não existiria “melhor maneira de celebrar os 60 anos desde [o tratado de] Roma do que adicionar outra liberdade ao nosso catálogo que iria permitir a verdadeira sociedade de informação". Neste caso, seria a livre circulação de dados. 

Por fim, o primeiro-ministro estónio afirma que é importante que a União Europeia se comprometa com a defesa e a segurança, mesmo com todos os desafios atuais, e que a Europa deve aumentar a sua cooperação com os vizinhos mais próximos, algo que seria do “interesse vital” do continente.