No início desta quarta-feira, como o TeK noticiou, o negócio de aquisição era ainda mera especulação do mercado e informação não confirmada por nenhuma das partes interessadas. Contudo, agora já é oficial.

A FitBit, em comunicado, avança com a confirmação do negócio e explica que visa integrar no seu negócio de wearables o sistema operativo e aplicações da Pebble. Ainda, a empresa recrutou o que descreve como “pessoal-chave”, ou que indica, tendo em conta aquilo em que está interessada, profissionais envolvidos no desenvolvimento de software e de aplicações.

Ao “deitar a mão” a estes ativos, a FitBit pretende otimizar o desenvolvimento de dispostivos wearable, bem como a conceção de novas funcionalidades, com o foco na eficiência e na agilidade dos programas.

Paralelamente, o negócio vai permitir à fabricante de pulseiras inteligentes acelerar o desenvolvimento de aplicações e soluções personalizadas para os parceiros e clientes da FitBit na esfera da Saúde.

Mas de que forma é que este negócio vai afetar os consumidores? Quais os impactos concretos que os utilizadores de dispositivos da Pebble vão sofrer?

Como se percebeu, este negócio não abrange a divisão de hardware da Pebble, que afirma, no seu site, que vai encerrar a empresa e terminar a produção de equipamentos.

A startup explica que os dispositivos existentes vão continuar a funcionar normalmente, não sendo esperadas quaisquer alterações para já. No entanto, acrescenta que, no futuro, a qualidade do serviço pode vir a deteriorar-se ao longo dos próximos tempos.

A pré-venda do Pebble 2 foi cancelada e aqueles que já reservaram a segunda versão do “relógio inteligente” da Pebble serão reembolsados até ao dia 16 de dezembro.

É importante também sublinhar que, a partir de agora, a garantia dos smartwatches já vendidos já não tem qualquer efeito, segundo informações oficiais. Isto significa que se o relógio Pebble “morrer” a única opção do utilizador é conceder-lhe o coup de grâce.

A Pebble ganhou tração em 2012 na plataforma de crowdsourcing Kickstarter e destacou-se como o projeto que, até àquela data, mais fundos conseguiu levantar, ultrapassando os 10 milhões de dólares.

Recorde na galeria abaixo o Pebble Time Steel, considerado o smartwatch "premium" da startup.

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