A marca tinha anunciado a sua entrada no mercado português em maio, avançando com dois modelos de gama média, o Coolpad Modena e o Coolpad Porto S, numa oferta que entretanto foi reforçada com  o Torino S, todos smartphones a rondar os 200 euros mas que querem ganhar espaço com uma lógica de “melhor valor para o preço proposto”. Hoje apresentou dois novos smartphones, numa gama um pouco mais elevada, o Coolpad Torino S e o Coolpad MAX, que para já é exclusivo da FNAC.

"Queremos ter uma gama de produtos que sirva as várias necessidades do mercado", explicou Pedro Abad", Country Manager para Portugal e Espanha, em conferência de imprensa. A lógica da empresa é diferenciar-se no mercado dos equipamentos dual SIM, com suporte de rede 4G,e nas gamas de preço entre os 149 e os 299 euros, mas a Coolpad também se quer posicionar como uma marca reconhecida, com uma oferta de qualidade.

O country manager reconhece que existe uma oportunidade no mercado português para uma marca como a Coolpad, sobretudo pelas suas características: é um mercado muito “geek” que procura a melhor qualidade pelo melhor preço, onde tem um peso relevante o mercado aberto e onde o maior volume de vendas se faz na gama de preços entre os 119 e os 399 euros.

Aposta na qualidade e numa postura sólida no mercado

Mesmo confiante no espaço que a Coolpad pode conquistar, Pedro Abad admite que o mercado global está a transformar-se: o mercado está mais maduro, o preço é um fator determinante e não haverá espaço para muitas marcas, até porque o negócio é impulsionado pelo volume.

Questionado pelo TeK Pedro Abad admite que ainda é cedo para fazer balanço de venda dos primeiros modelos, mas garante que a marca veio para o mercado português para ficar e está a apostar no branding e nos canais de distribuição, mas também na rede de pós venda, sempre sem comprometer a qualidade do produto.

“Globalmente a empresa tem como meta chegar ao 4º ou 5º lugar em cada mercado e essa é a ambição a médio prazo também no mercado português”, admite.

Para já a empresa está a avançar “passo a passo” no mercado português, ainda a descobrir caminho no retalho, mas a recetividade tem sido muito positiva, e até já há “exigências” de exclusividade, como aconteceu com a FNAC que quis vender em exclusivo o Coolpad Max, o atual flagship da marca.

“As empresas de retalho estão a conhecer a Coolpad e a desafiar-nos. […] O mercado português é muito aberto a novas marcas e há algumas que estão sempre a entrar e a sair, mas a Coolpad está para ficar”, afirma Nuno Marques, da Ingram Micro.

Apesar de ainda estar apenas no mercado livre, em várias cadeias fortes de retalho, a Coolpad também está a abordar o mercado de operador e não afasta a possibilidade de entrar também neste negócio, mas para já não há nenhum acordo fechado.

Na galeria abaixo pode conhecer melhor algumas das propostas da Coolpad já à venda em Portugal.

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