São sete os compromissos ontem enunciados pelos responsáveis da Altice para Portugal, enumerados no encontro mundial de quadros do Grupo, que decorreu ontem em Lisboa. Investimento, inovação, emprego e qualidade de serviço estão na base da nova estratégia.

Cláudia Goya, a nova CEO da Altice Portugal lembrou que a aposta nas infraestruturas do futuro que a Altice está a fazer terá o objetivo de chegar aos 5,3 milhões de casa e negócios cobertos por fibra ótica em Portugal em 2020, uma meta que já tinha sido definida e que está a avançar a bom ritmo, podendo chegar mais longe do que o previsto. No mês passado, a PT/Meo atingiu o marco de quatro milhões, o que “representa 66% da totalidade das casas e negócios no mercado”.

O investimento em investigação, desenvolvimento e inovação “made in Portugal”, com o Altice Labs a garantir sede no nosso país e o papel de se tornar o centro da estratégia industrial de investimento e inovação do grupo Altice no mundo, foi outro dos objetivos futuros apontados pela empresa. Ainda na semana passada a Altice Labs foi um dos pólos na apresentação ao comissário Carlos Moedas da inovação que é desenvolvida em Aveiro, com a aposta no 5G.

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O reforço do número de colaboradores foi igualmente referido, numa altura em que a empresa do Grupo tem estado debaixo de fogo devido às rescisões. A CEO da Altice Portugal afirma que já foram criados 3.600 postos de trabalho desde 2015 e que está comprometida com a criação de emprego qualificado em Portugal, antecipando a criação de 4 mil empregos em call centers e 2 mil diretos e indiretos na expansão da fibra. Serão ainda desenvolvidas parcerias com quatro universidades portuguesas para contratação de 500 recém licenciados até 2020.

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A apoiar 30 startups no nosso país, a Altice pretende triplicar esse número, assim como alargar as fronteiras aos mercados dos EUA, França e Israel com a criação do “Projeto startup: De Lisboa ao mundo".

Outro dos compromissos é a exportação do conhecimento português, tendo como meta lançar o programa de fornecedores portugueses Altice, que irá abrir os mercados internacionais da multinacional.

Cláudia Goya referiu ainda que “Queremos promover os melhores conteúdos feitos em português e em Portugal", com a abertura de plataformas de distribuição de conteúdos aos consumidores portugueses e, por último, realçou o compromisso da existência de um papel ativo na educação com o anúncio, em breve, de uma importante iniciativa filantrópica nas áreas da Educação e Cultura e com o acesso a tecnologias e a conectividade de alto débito para todas as escolas em Portugal.

O evento contou com a presença de cerca de 150 quadros de topo da empresa franco-israelita, entre o quais Michel Combes, o presidente executivo do grupo Altice e ficou marcado também pela mudança do nome do Pavilhão Atlântico que passará a chamar-se Altice Arena.

A Altice manifestou este ano o interesse na  compra da posição da Prisa na Media Capital, decisão  que a ANACOM considera prejudicial para a concorrência.

A NOS e a Vodafone são da mesma opinião da reguladora do mercado das comunicações, mas a decisão está nas mãos da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) que, em caso de parecer negativo, poderá colocar em causa a operação.

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