A Amazon tem planos para abrir mais de 2.000 mercearias durante o próximo ano de 2017.
A retalhista norte-americana, que tem dominado o negócio no universo digital, pretende materializar-se em lojas físicas nos Estados Unidos, para concorrer com cadeias de supermercados locais como o Target e o Walmart. Ao contrário destas duas, que são espaços de retalho mais convencionais, a Amazon pretende incorporar novos métodos de compra e venda exportando o know how tecnológico que tem utilizado nas suas plataformas e produtos para criar novos conceitos de venda a retalho.
Um deles foi inclusivamente desvendado esta segunda-feira. A empresa deu-lhe o nome de Amazon Go e consiste numa loja onde não existem caixas de pagamento. O cliente apenas tem de entrar, pegar nos produtos que quer levar e sair. O pagamento fica a cargo de um conjunto de sensores que vai registando o que tira das prateleiras e que se encarrega de fazer a transferência da sua conta assim que sair da loja.
De acordo com o The Wall Street Journal, que avança a notícia esta segunda-feira, as restantes ideias podem consistir num drive-through gigante, ainda longe de se tornar real, e num espaço onde os clientes fazem as compras num só ponto, através de um touchscreen, e levantam as compras noutro.
A confirmar-se esta extensão para o mundo físico, a Amazon corre o risco de se tornar na espinha dorsal do retalho norte-americano com pontos de venda online e offline. A estratégia pode também beneficiar o programa de subscrição da empresa que, neste contexto, poderá incluir benefícios nas lojas físicas da marca. Por outro lado, apesar das aparentes qualidades deste plano, a comunidade de internautas já se fez ouvir para levantar preocupações sobre o futuro dos empregos que podem ser substituídos por tecnologia neste segmento.
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