A HP anunciou há um ano a maior alteração de sempre à estrutura da companhia em 76 anos de atividade. Ia dividir-se em duas empresas, para separar formalmente as áreas de computação pessoal e impressão; dos negócios relacionados com infraestruturas, software e serviços: a HP Inc e a HP Enterprise.
Nos últimos 12 meses a separação dos dois negócios foi posta em prática, preparando o terreno para que a mudança se tornasse efetiva no dia 2 de novembro, data de estreia em bolsa das duas empresas, agora como entidades completamente independentes.
O TeK apurou que em Portugal a separação decorreu com tranquilidade e que no dia 1 de agosto estava concluída a migração de dados e sistemas, um dos maiores desafios do processo.
O outro grande foco das equipas locais, ao longo do último ano, terá sido evitar disrupções na comunicação com os clientes. Foram desenhadas e concretizadas várias ações com esse objetivo, que também ficou concluído antes do dia D.
Embora as iniciativas para dar a conhecer o âmbito das novas estruturas, a nova marca e logo (da HP Enterprise) junto de empresas e consumidores continuem na agenda, as medidas mais relevantes foram implementadas com antecedência e chegaram ao terreno muito antes de 2 de novembro.
Fisicamente as equipas das duas HP já estavam separadas. Continuam no mesmo edifício, mas em pisos distintos. O número total de colaboradores mantém-se, com mais gente do lado da HP Enterprise que herdou os serviços de outsourcing da multinacional, suportados numa estrutura de recursos humanos mais exigente.
José Correia, que até à separação da companhia em duas liderava a HP Portugal, ficou à frente da HP Inc. Carlos Leite, que já dirigia a unidade local de serviços empresariais, é agora o responsável em Portugal da HP Enterprise.

 

Cristina A. Ferreira