O negócio em Portugal tem corrido bem à Lenovo. Há cerca de dois anos no país, a fabricante chinesa já consegue estar no top 3 de vendas nas diferentes categorias de produtos que comercializa. O objetivo passa agora por chegar a número um.

“Estamos a fazer as coisas muito bem em Portugal. Os resultados têm sido excelentes estamos muito satisfeitos”, referiu Alberto Ruano, diretor-geral, durante a apresentação à imprensa, esta manhã.

Em termos globais a quota da marca no mercado português estava nos 16,5% no final de março - mais 3,8 pontos percentuais do que no trimestre anterior. A empresa ocupa a segunda posição do mercado de consumo, com uma quota de 18,2%, depois de um crescimento de 41,5%.

Já na análise específica do segmento de PCs, está em terceiro, arrecadando uma quota de 16,5%, graças a um crescimento de 39,2%, “em contraciclo com a queda do mercado”, sublinhou por sua vez Miguel Coelho, business manager da Lenovo Portugal.

O destaque neste segmento vai para os produtos premium, onde as vendas subiram mais de 60%. Já a comercialização de soluções dirigidas ao mercado empresarial cresceram 34,5%, fazendo com que a Lenovo esteja em segundo no segmento, com 13,9% de quota.

A fabricante chinesa assume que os objetivos passam pela conquista do primeiro lugar no mercado português de PCs, assumindo ao mesmo tempo uma posição de liderança no segmento dos tablets.

“O plano está muito em linha com o que está acontecer na Europa”, referiu Miguel Coelho. “Estamos no top 3 mas ambicionamos ser líderes de mercado. Em Portugal é um trabalho difícil, mas estamos a crescer, estamos inclusive a recrutar pessoas”.

Além dos PCs e dos tablets, o business manager da Lenovo Portugal mencionou a importância do negócio de data center e do setor público - onde está neste momento a ser negociado um acordo com a ESPAP.

A Lenovo registou 44,9 mil milhões de dólares no ano fiscal terminado a 31 de março último, com a região da EMEA a representar 27% desse valor, destacou Alberto Ruano.