O receio de que a Google acumule demasiado poder e informação sobre os utilizadores da Internet volta a suportar o protesto de grupos de defesa da privacidade, que querem que a compra recentemente anunciada da AdMob seja bloqueada.
O negócio que a gigante da Internet anunciou em Novembro dá acesso a uma tecnologia de publicidade para plataformas móveis, um segmento que se estima terá grande potencial no futuro próximo, à medida que mais utilizadores acedem à Internet nos dispositivos móveis.
A Federal Trade Commission (FTC), entidade reguladora do mercado norte-americano, já está a analisar o negócio de 750 milhões de dólares, mas ainda é cedo para haver desenvolvimentos.
As críticas à aquisição surgem agora Consumer Watchdog e do Center for Digital Democracy, que temem também o alargamento da vantagem competitiva da Google no mercado da pesquisa às plataformas móveis.
As duas entidades enviaram ontem uma carta à FTC a alertar o regulador para estes perigos, lembrando que “o sector móvel é a próxima fronteira da revolução digital”.
“Sem uma concorrência vigorosa e fortes garantias de privacidade este segmento vital da economia online vai ser asfixiado”, escreve John M. Simpson da Consumer Watchdog, que alega que os consumidores serão confrontados com preços mais elevados, menos inovação e menos escolhas.
A Google afirmou que na semana passada a FTC enviou um segundo pedido de informações em relação a este negócio, o que pode fazer com que a finalização do negócio seja atrasada mais alguns meses.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Primeiras impressões
Pixel 8a da Google não é tão barato como promete mas responde até à formatura da marinha -
Site do dia
Este clone de Pictionary desafia amigos e familiares a adivinhar palavras a partir de desenhos -
App do dia
Mecha Domination: Rampage é um jogo de estratégia com bestas robóticas para construir -
How to TEK
Instagram já deixa editar mensagens, mas há mais novidades para experimentar
Comentários