Em 2015 as plataformas de financiamento colaborativo ajudaram a recolher 1,1 mil milhões de dólares para projetos na área da tecnologia. Em 2020 estima-se que o valor angariado pela mesma via aumente para 8,2 mil milhões de dólares.

A modalidade de equity é aquela que tem crescido de forma mais significativa. Prevê o acesso a quotas no capital da empresa que o pede em troca de investimento. O mercado do Reino Unido é o mais maduro no que se refere a esta modalidade de financiamento, nomeadamente em termos de legislação, admite a Juniper, que nos próximos anos vê outras regiões do globo a regular este modelo de financiamento colaborativo e com a isso a aumentar mais ainda a procura dos investidores.  

Por enquanto, o modelo de recompensa continua a ser o mais utilizado, mas tem vindo a perder terreno para outras alternativas. Alguns fracassos mediáticos têm contribuído para levar as próprias plataformas a olhar para modelos híbridos que deem mais confiança aos investidores.

O investimento em troca de participações de capital e o empréstimo são as duas modalidades que ganham mais terreno. Os empréstimos vão mesmo somar a maior quota de investimentos em crowdfunding até 2020, embora a maior parte dos projetos financiados por esta via não estejam na tecnologia. O equity crowdfunding deve duplicar o valor.