O governo do Dubai estabeleceu uma parceria entre a Emcredit, uma subsidiária do Departamento de Economia do Dubai (também conhecido como Dubai Economy), e o Object Tech Group, com sede no Reino Unido, para o lançamento de uma moeda digital.

Na opinião do vice-presidente da Emcredit, Ali Ibrahim, a emCash, como se chama a moeda, dará uma identidade financeira às transações sem contato, reforçando o Dubai como um destino de negócios e fazendo evoluir aquele mercado para uma economia inteligente. “Uma moeda digital tem variadas vantagens, como um processamento mais rápido, tempo de entrega melhorado e menor complexidade e custo. Isso mudará a forma como as pessoas vivem e fazem negócios no Dubai e são um salto gigante para a cidade aproveitar e melhorar a facilidade dos negócios e a qualidade de vida”, referiu.

O CEO da mesma entidade, Muna Al Qassab, acrescentou que a emCash também reduz o risco de fraude, bem como a inflação, uma vez que a moeda é emitida com base na procura real.

Para Trevor Koverko, um empresário especialista na indústria das criptomoedas, estas são o ativo mais seguro do mercado por serem imunes aos conflitos político-económicos.

No entanto, esta não é uma opinião que gera consenso. Depois de a China ter ameaçado banir as criptomoedas, segue-se a Coreia do Sul, segundo informação da Reuters.

Todos os tipos de ofertas iniciais de moedas (ICO, sigla em inglês) serão banidos, pois a negociação de dinheiro digital precisa ser rigorosamente controlada e monitorizada e o governo sul coreano considera que as moedas virtuais aumentam os riscos de golpes financeiros.

A Comissão de Serviços Financeiros do país divulgou que serão atribuídas “penas severas” às instituições financeiras e a quaisquer partes envolvidas no lançamento de OIC.