Está à vista de todos: os sensores de impressões digitais estão a tornar-se numa característica standard nos smartphones de alta e média gama e, de acordo com a IHS, poderão atingir os mil milhões de unidades comercializadas só durante o ano de 2017.

Com um crescimento sustentado nas vendas destes equipamentos, os sensores biométricos de impressões digitais estiveram em clara expansão entre 2015 e 2016, com mais de 60% de remessas registadas em cada um dos anos, face ao valor do respetivo ano transato. Até 2020, no entanto, as previsões apontam para um abrandamento nestes valores, com aumentos entre 10% e 25% ao ano, à medida que o mercado dos telemóveis de gamas alta e média vão saturando.

Para este ano, espera-se, no entanto, que os sensores atinjam um novo máximo de vendas. De acordo com o previsto por Jamie Fox, analista da IHS, o número de unidades comercializadas deverá rondar os 990 milhões no fim de 2017, depois de, em 2016, ter atingido a marca dos 797 milhões.

Os sensores, desenvolvidos na sua grande maioria pela Apple, Fingerprint Cards, Synaptics e Goodix, foram principalmente adquiridos mediante a compra de um smartphone. A tecnológica de Cupertino foi responsável por 29% das vendas neste segmento, a Samsung por 21% e a restante percentagem foi distribuída por várias fabricantes móveis chinesas como a Huawei e a Xiaomi.

Para além de serem essenciais na validação do utilizador aquando do desbloqueio do telemóvel, os sensores são também requeridos para completar pagamentos móveis e deverão ganhar ainda mais utilidades quando a engenharia permitir a concretização de uma das características mais desejadas pelos utilizadores: a integração do sensor no display do equipamento.