Há precisamente uma semana, a gigante tecnológica respondia às acusações da Comissão Europeia sobre as ferramentas online de comparação de preços. Desta vez os holofotes estão apontados para o sistema operativo móvel.

“A plataforma Android é a mais flexível do mercado e equilibra as necessidades de milhares de fabricantes e operadores, de milhares de programadores de aplicações e centenas de milhões de consumidores. Subestimar este equilíbrio irá aumentar os preços, prejudicar a inovação, reduzir as opções de escolha e limitar a concorrência”, alega Kent Walker, SVP e General Counsel da Google.

A gigante tecnológica argumenta que as acusações de Bruxelas no seu Statement of Objections são, “primeiro que tudo”, baseadas na ideia que o Android não compete com a Apple. “Não partilhamos desta visão”, refere-se, e “ignorar esta concorrência é passar ao lado da característica que define o panorama da concorrência nos smartphones”, garante Kent Walker. 

Em segundo lugar, o responsável diz que a Google está preocupada porque o documento da CE subestima a importância dos programadores e os perigos da fragmentação no ecossistema móvel. “Quando qualquer pessoa pode aceder ao seu código e modificá-lo, como é que se consegue assegurar que existe uma versão comum e consistente do software para que os programadores não se preocupem ou gastem mais para com o desenvolvimento de aplicações para múltiplas versões das suas apps?”, pergunta-se.

“A proposta da Comissão arrisca-se a tornar a fragmentação ainda pior, prejudicando a plataforma Android e a concorrência nos smartphones”, alega a empresa norte-americana.

Além disso, em resposta à acusação de Bruxelas de que a Google não deveria disponibilizar algumas das suas aplicações como parte de uma suite, a gigante responde que nenhuma fabricante é obrigada à sua pré-instalação. “Mas oferecemos (…) uma suite de aplicações para que quando um consumidor compra um telefone novo tenha acesso imediato a um conjunto de serviços básicos”.

Já os concorrentes, como o iPhone da Apple e o Windows Phone da Microsoft “fazem não só o mesmo como também permitem uma escolha reduzida nas apps já incluídas nos seus telefones”, sublinha.

Por fim, a Google alega que a plataforma Android estimulou uma nova geração de inovação e de concorrência. “Qualquer que seja a medida de análise, é a plataforma mais aberta, flexível e diferenciada entre as principais plataformas de computação mobile”.

 

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