O Governo português vai garantir 17,5 milhões de euros pela subscrição de seis programas opcionais da Agência Espacial Europeia (ESA) para os próximos três anos. O valor é menos de metade do que a Proespaço, a associação portuguesa de indústrias do espaço, tinha proposto como necessário.

Segundo avança o Jornal de Negócios, o valor conseguido pelo Estado é 20% superior ao conseguido em 2008, mas fica aquém dos valores que o presidente da Proespaço, António Neto da Silva, tinha definido como necessários para assegurar a sustentabilidade da indústria espacial portuguesa e dos investigadores nacionais.

No início de outubro o presidente da associação portuguesa de indústrias do espaço alertou para o facto de o Governo português poder deixar escapar os subsídios dados pela ESA para a subscrição de programas espaciais, o que podia significar a perda de 250 investigadores altamente qualificados.

O TeK já tentou entrar em contacto com o presidente da Proespaço para obter reações ao valor do subsídio subscrito pelo Governo, mas ainda não conseguiu nenhuma declaração oficial.

Os contratos com a ESA continuam a ser a principal fonte de rendimentos para algumas das empresas portuguesas, daí a importância da subscrição dos subsídios do organismo europeu.


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