Com pouco mais de sete mil telefones vendidos nos últimos seis meses, a LAIQ quer aumentar a capilaridade do seu negócio, que hoje em dia se faz exclusivamente através das lojas Phone House e da loja online da marca.

É por isso que com o novo modelo topo de gama Glow acabado de lançar, a empresa promete anunciar em breve uma parceria com um operador. “Sabemos que temos de aumentar a capilaridade das vendas. Com um parceiro operador passamos a estar mais próximo das pessoas, e estando mais próximo das pessoas vamos vender mais”, acredita Arnaldo Rodrigues. A expectativa é que nessa altura as vendas subam “duas ou três vezes”, disse o diretor geral em declarações ao TeK.

Nessa altura a LAIQ também já poderá ter no mercado os outros dois smartphones que está a planear lançar, um modelo de gama Signature, “que terá o endorsment de uma figura pública portuguesa, com um ecossistema especifico associado” e outro para o público mais jovem, que deverá surgir “a tempo do regresso às aulas”.

Serão estes cinco modelos, ou outros em sua substituição, que irão marcar a linha da LAIQ. “A nossa expetativa é nunca passarmos este número de modelos, que iremos atualizar ou mesmo trocar, integrando as características e funcionalidades que na altura sejam as mais adequadas, mas sempre dentro destas gamas”.

A produção, essa, vai continuar a ser feita na China, assegurou Arnaldo Rodrigues, descartando Portugal nesse sentido, uma possibilidade já assumida pela rival IKI Mobile.

“Quando pensámos o nosso negócio isso nunca foi considerado. Já temos uma equipa coesa na China que acompanha todos os parceiros. Creio que não temos nenhuma mais-valia em trazer a produção para Portugal”.

O responsável explicou que em Portugal é feito todo o desenvolvimento de software e pensado o design e as características. São também feitos os testes de avaliação com os utilizadores, “agora em termos de produção… não digo que seja irrealista, mas será muito difícil virmos para cá”.