São dez as empresas portuguesas que vão estar presentes no MWC a partir de segunda-feira, 22 de fevereiro, à procura de exposição e de negócio no maior palco europeu (e do mundo segundo a associação GSMA) ligada às tecnologias móveis. Mas admitimos que podem até ser mais e não estarem listadas como expositoras.

Os portugueses que vão passar pela feira e pelo Congresso que tem marcado as tendências da mobilidade serão certamente muitos mais, com agendas marcadas para explorar as oportunidades na semana em que Barcelona se torna a Capital Mundial da inovação móvel.

A dimensão do evento é gigantesca, com mais de 94 mil participantes, mais de 2 mil expositores e 100 mil metros quadrados ocupados, só na Feira da Gran Via, enquanto outros eventos decorrem na Feira de Montjuic, a localização inicial que passou a ser demasiado pequena para acolher toda a dimensão do MWC.

O espaço ocupado pela tecnologia "made in Portugal" é mais modesto do que o de outros países, assim como o número de empresas expositoras, mas isso não impede que as empresas tentem fazer a diferença junto dos principais players mundiais.

Em português também se fala de inovação

O número de expositores portuguese no MWC16 é semelhante ao do ano passado, depois de uma participação mais “consistente” no ano de 2014, onde o número de empresas expositoras chegou aos 14. As empresas listadas como portuguesas são 9, mas o TeK sabe que também a Veniam vai estar na feira, em conjunto com a Qualcomm, e está até nomeada para os prémios de inovação do Mobile World Congress.

Entre os expositores portuguese há vários “repetentes”, que voltam a Barcelona com expectativas positivas de negócio e com novidades para mostrar. A Aptoide, iMobileMagic, TIMWE, WeDo Technologies e WIT Software são já presenças habituais, como o TeK reportou noutros anos. Mas entre as estreias contam-se a Celfocus, a CleenBean Technologies, a Hypelabs, a que se soma a SEQR, com soluções de pagamentos móveis, e a já referida Veniam.

Todos vão ter espaço de exposição, com maior ou menor destaque e investimento,  e duas das estreias fazem-se à boleia da plataforma de startups 4YFN (4 Years From Now), a da CleenBean Technologies e da Hypelabs.

Longe ficam os tempos de um “pavilhão português”, que poderia continuar a fazer sentido para empresas que se iniciavam neste mercado, mas mesmo a iniciativa de congregar interesses que a ANETIE levou a cabo em 2015, com a Login>PT foi este ano posta de lado perante outras perspetivas mais interessantes.

O TeK vai estar em Barcelona e as empresas portuguesas estão, como já é habitual, nas rotas da nossa reportagem. Vamos tentar descobrir mais inovação com cunho português e os leitores também podem colaborar nesta “demanda” sugerindo pistas e contactos através deste email. Quem sabe se não estará aqui a próxima grande surpresa do MWC16?

Fátima Caçador