Em 2008 só um terço das compras do Estado na área das telecomunicações foi alvo de um concurso público, indica um estudo da Associação de Operadores de Telecomunicações, Apritel, revelada à Agência Lusa.
João Couto, presidente da Apritel adianta ainda à mesma fonte que quando os serviços foram comprados através de concurso público o custo teve uma redução superior de 50%, o que leva à conclusão de que o Estado tem todo o interesse em promover mais concurso públicos para a aquisição destes serviços.
De acordo com a Lusa, o estudo da Apritel só deverá ser apresentado em Setembro, sendo estas conclusões ainda preliminares.
A adjudicação directa de serviços de telecomunicações tem sido criticada pela Apritel, assim como as condições de alguns concursos públicos. Ainda na semana passada a associação se juntou à Oni na contestação do concurso para seleccionar o operador dos serviços de telecomunicações para o Governo Regional dos Açores.
No final do ano passado a Apritel tinha apresentado uma análise onde concluía que dos 13 concursos públicos na área de comunicações electrónicas anunciados pelo Estado nesse ano, a esmagadora maioria não cumpriu os sete critérios básicos das Boas Práticas. As falhas levaram a um desperdício de 80 milhões de euros por ano.
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