O grupo finlandês que já liderou o mercado dos telemóveis vendeu o negócio dos equipamentos à Microsoft e não parou por aí no processo de reorganização. Mais recentemente comprou a Alcatel-Lucent para reforçar a posição no mercado de soluções para redes de telecomunicações.
Já se sabia que da operação iriam resultar despedimentos, mas os números que um representante dos sindicatos na companhia finlandesa adiantou à Reuters fica muito acima das previsões. Segundo esta fonte, o número de colaboradores que a empresa se prepara para dispensar deve variar entre os 10 e os 15 mil.
“Ainda não ouvimos números oficiais, mas tendo em conta a informação dos nossos contactos no sindicato diria que o impacto global nesta ronda será de 10 mil a 20 mil empregos", adiantou a fonte contactada pela Reuters.
A Nokia emprega em todo o mundo 104 mil pessoas. Se os números agora avançados se confirmarem, 14% da força de trabalho da companhia será convidada a sair do grupo.
Números recentemente confirmados pela Nokia indicavam que os despedimentos resultantes de um programa de redução de custos na Alemanha e na Finlândia afetariam cerca de 2.400 trabalhadores.
Não existem indicações da empresa relativamente ao impacto global do programa lançado em abril, através do qual a Nokia já fez saber que pretende reduzir 900 milhões de euros em custos operacionais até 2018.
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