O primeiro Nokia da era pós-venda do negócio de telemóveis à Microsoft até já foi lançado - foi um tablet com Android. Depois disso a empresa não voltou a insistir no tema, mas quer fazê-lo.

Rajeev Suri, presidente da companhia, explica no entanto que não há pressa, o que significa que um regresso mais consistente da Nokia à área que a tornou famosa em todo o mundo tanto pode acontecer durante este ano, como ficar para 2017. “Não temos um prazo, não temos pressa”, garante o responsável. “Pode acontecer em 2016, ou pode acontecer depois”.

A Nokia vendeu o negócio de telemóveis à Microsoft em 2014, amealhando 7,2 mil milhões de dólares com a opção. O acordo assinado entre as duas empresas impediu a companhia finlandesa de usar a marca nesse mercado durante algum tempo, mas agora já pode fazê-lo.

O regresso aos telemóveis nunca será feito nos moldes antigos, uma vez que a Nokia não tem planos para fabricar os equipamentos que vier a lançar. A intenção é passar essa parte a um parceiro e licenciar a marca.

A estratégia também já tinha sido revelada pela empresa finlandesa, mas o facto de ser reafirmada mostra que contínua válida, mesmo que avance a um ritmo mais lento do que se esperava. Isso acontece porque é preciso garantir vários aspetos, admite Rajeev Suri. E dá exemplos: “queremos estar em posição de desenhar os dispositivos em questão com as medidas de controlo apropriadas, em caso destes [os parceiros] não cumprirem as expectativas nesse domínio”.  

A Nokia liderou durante anos o mercados dos telemóveis. Com a ascensão dos smartphones a empresa começou a perder terreno e nunca conseguiu recuperar, mas para a história do sector ficam dezenas de modelos históricos. Aqui ficam alguns.