2009 voltou a ser ano de lucros chorudos para a Vivo, que garantiu resultados líquidos de 857,5 milhões de reais (cerca de 336 milhões de euros), numa subida de 120% em relação ao ano anterior. A operadora brasileira, detida em joint venture pela Portugal Telecom e a Telefónica, vai distribuir quase a totalidade dos lucros obtidos pelos accionistas.
Nesta distribuição de dividendos a administração decidiu pagar 2,049 reais por acção, cabendo à PT mais de 243,29 milhões de reais (cerca de 95 milhões de euros), já que detém 50% do capital da operadora brasileira.
No ano de 2009 a Vivo registou receitas operacionais de 16,36 mil milhões de reais (cerca de 6,41 mil milhões de euros), numa subida de 3,4% em relação ao ano anterior. O EBITDA cresceu 7,2% para 5,21 mil milhões de reais, mas a subida de lucros foi muito mais significativa, com uma subida de 120%.
A empresa continua a crescer também em termos de clientes, tendo conquistado perto de 6,8 milhões de novos assinantes, e fechando o ano com 51,7 milhões de clientes no total. O mercado brasileiro conta actualmente com 173,9 milhões de utilizadores de telemóveis, numa taca de penetração de 90,5 assinates por cada 100 habitantes.
Apesar destes números, a Vivo perdeu quota de mercado, descendo de 29,84% para os 27,75%, mantendo-se porém na liderança do mercado de telemóveis no Brasil.
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