Os dados mostram que o número de profissionais especializados na área das TIC tem vindo a aumentar, mas continuam a mostrar que cerca de 40% das empresas com mais de 10 empregados que em 2014 procurou recursos na área das TIC teve dificuldade em encontra-los.

A Finlândia é o país com maior representatividade de especialistas em TIC entre a população empregada. A Grécia está no extremo oposto da tabela. Em números absolutos é no Reino Unido que trabalha o maior número de especialistas em TIC da Europa – 1,49 milhões. A Alemanha surge na segunda posição, com 1,47 milhões de pessoas a trabalhar no sector, logo seguida pela França (com 910 mil especialistas em TIC). Só nestes três países estão quase metade dos especialistas em TIC a trabalhar na União Europeia.

Comparando dados de 2011 e 2014, os dois anos observados no estudo do Eurostat, a generalidade dos países registaram um aumento no número de especialistas em TIC integrados no mercado de trabalho. Entre os países que mais se destacam estão Portugal, Alemanha, Bélgica ou Finlândia. No caso de Portugal a representatividade das competências TIC no mercado de trabalho passou de 1,4 para 2,5% entre 2011 e 2014. Na Europa essa evolução foi de 3,2 para 3,7% no mesmo período.  

O mundo da tecnologia continua a ser dominado por homens com 8 em cada 10 profissionais da área a serem do sexo masculino. Portugal é um dos países que confirma a regra, com 86,4% dos recursos TIC a serem homens. Outro dado revelado no estudo mostra que por cá 43,2% dos especialistas em TI integrados no mercado de trabalho têm menos de 35 anos. 48,2% têm formação superior.