As receitas totais da operadora seguiram a mesma tendência positiva verificada para os serviços, crescendo 3,9% face ao quarto trimestre fiscal da empresa no ano anterior, registado entre janeiro e março de 2015.

Num comunicado divulgado esta manhã, a operadora explica que no período em análise as receitas associadas ao serviço fixo cresceram 34,1% para 40,7 milhões de euros, graças à adição de novos clientes. A base de subscritores da empresa neste serviço avançou 28,1% para perto de 442 mil.

Na banda larga fixa, a Vodafone revela ainda que fechou o trimestre com 2,36 milhões de casas passadas pela sua rede de fibra ótica.

No segmento móvel a empresa fechou o trimestre com 4,8 milhões de clientes, número que representa um decréscimo de 58 mil de subscritores face ao trimestre anterior e de 193 mil face a igual período do ano anterior.  

A rede 4G da empresa chegava no final do trimestre a 96% da população e aumentou o número de clientes em 182%, para 828 mil. A utilização de dados móveis na rede cresceu 84%.

Os dados divulgados esta terça-feira pela Vodafone também permitem perceber que os clientes da operadora em Portugal consumiram entre janeiro e março 12,5 terabytes de dados, um número que é o terceiro menor no universo de operadores do grupo. Só Grécia e Holanda apresentam valores inferiores.

Portugal também é o terceiro país onde o grupo obtém menor volume de receitas médias por cliente. Neste caso fica atrás de Portugal a Grécia e a Roménia. Em média um cluente da Vodafone em Portugal gasta 11,9 euros por mês em comunicações, mas há diferenças significativas em função do tipo de contrato. Um cliente pós-pago gasta em média 20,5 euros, já um cliente pré-pago fica-se pelos 6,6 euros. 

No seu relatório anual a Vodafone atribui a Portugal uma penetração nos smartphones na ordem dos 59,4%.