As receitas do serviço fixo cresceram 40,8% e deram um impacto decisivo para inverter a tendência de queda verificada em trimestres anteriores nas receitas de serviços, que entre outubro e dezembro avançaram 0,6%, quando nos três meses anteriores tinham caído 0,2%. Fixaram-se nos 161 milhões de libras (o equivalente a 144,3 milhões de euros).

Em comunicado, a operadora sublinha que, excluindo o efeito das tarifas de terminação móvel, as receitas teriam crescido 2,3%. Estas tarifas traduzem o valor pago por um operador sempre que uma chamada é iniciada na sua rede e terminada na rede de outro operador, sendo por isso um custo que penaliza sempre mais quem tem menos clientes.

Nestes três meses em análise a operadora aumentou para 2,27 milhões o número de casas passadas com fibra, um número que a aproxima mais um pouco do objetivo traçada para 2016, que passa por levar a fibra a 2,75 milhões de casas.

A empresa também sublinha que no final do trimestre a sua rede 4G chegava a 94% da população e que o número de clientes ligados à tecnologia aumentou 220%, para 662 mil. A penetração de smartphones, estimada pela Vodafone para Portugal é de 57,8%. 

O consumo de dados na rede 4G da empresa cresceu 89,5%, com os portugueses a descarregarem e a carregarem mais de 10 mil terabytes de informação através da rede da operadora, entre outubro e dezembro, menos que no trimestre anterior, mas quase o dobro do registado há um ano. No entanto, vale apena sublinhar que o número de clientes móveis da Vodafone no trimestre em análise caiu em 117 mil.

Outro destaque é o facto de, na reta final do ano, a empresa ter garantido um contrato empresarial importante, através do qual passa a assegurar comunicações em mais de sete mil caixas multibanco espalhadas pelo país.