No passado mês de junho, a Microsoft fez saber as suas intenções para adquirir o LinkedIn, num negócio que vai permitir à tecnológica de Satya Nadella integrar a plataforma com as suas ferramentas de produtividade e afirmar-se na esfera das redes sociais.

Esta transação já foi aprovada pelos conselhos diretivos de ambas as empresas, mas a sua realização efetiva ainda está dependente de aprovação regulatória.

Nesta altura, a Salesforce.com, uma fabricante de software que também tinha demonstrado interesse em adquirir o LinkedIn mas que perdeu a “corrida”, urge as autoridades reguladoras europeias para investigarem, a fundo, as implicações deste negócio no mercado.

Citado pela Reuters, o diretor jurídico da queixosa, Burke Norton, afirmou que o negócio é uma prática monopolista e que, ao “deitar a mão” aos dados de mais de 450 profissionais de mais de 200 países, a Microsoft vai poder negar acesso das concorrentes a essas mesmas informações e competir em injusta vantagem sobre os rivais.

Burke Norton disse ainda que a compra do LinkedIn pela Microsoft acarreta ameaças à privacidade digital dos utilizadores da rede social, acrescentando que as autoridades concorrenciais dos Estados Unidos e da União Europeia deviam analisar escrupulosamente este negócio.

Mas a Microsoft já respondeu às reivindicações da Salesforce. Brad Smith, diretor jurídico da tecnológica de Redmond, explicou que a fusão já foi sancionada nos EUA, Canadá e Brasil. O responsável acrescentou que a empresa quer levar preços competitivos ao mercado do software de gestão de clientes (CRM), onde, na visão da Microsoft, a Salesforce pratica preços mais altos.

A compra do LinkedIn está avaliada em 26,2 mil milhões de dólares, um montante mais avultado do que o que Microsoft pagou pelo Skype (8,5 mil milhões de dólares) e pelo negócio de telemóveis da Nokia (5,44 mil milhões de dólares).

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