2017 deve marcar o início de uma “nova” Samsung. Kwon Oh-hyun acredita que “qualidade” deve ser o foco da tecnológica de Seul neste novo ano e que se deve trabalhar no sentido de evitar que a marca seja envolvida em mais problemas relativamente à segurança dos seus equipamentos, que colocam em risco a sua credibilidade e preocupam os investidores.

De acordo com a Bloomberg, o co-CEO da Samsung afirma que é preciso reforçar a inspeção da qualidade dos dispositivos eletrónicos comercializados pela empresa e refinar os processos de produção.

“Vamos recuperar o nosso orgulho”, sublinha o executivo, incitando os funcionários da Samsung a aprenderem com os erros do passado.

A polémica que envolveu o phablet Galaxy Note 7 fez com que a marca sul-coreana perdesse algum do seu estatuto de “líder” nos mercados em que opera e levou muitos acionistas a olhar com ceticismo para a capacidade da empresa para recuperar.

Quase três meses depois de ter sido colocado um ponto final no pesadelo das chamadas “baterias explosivas”, sabe-se agora que a Samsung está a planear divulgar as causas que estiveram por detrás do sobreaquecimento de alguns Note 7.

Avança a Reuters que os resultados da investigação devem ser conhecidos ao longo do mês de janeiro.

Recorde-se que o caso dos Galaxy Note 7 trouxe vantagens para a Apple, um dos maiores - senão mesmo o maior - concorrente da Samsung.

Durante o terceiro trimestre de 2016, um aumento das vendas nos Estados Unidos valeu à marca da maçã uma quota de mercado de 40,5%, ou seja, sete pontos percentuais a mais do que no mesmo período do ano anterior. Isto significa que o mal da Samsung foi a oportunidade de crescimento da Apple.

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