A SAP divulgou ontem oficialmente os seus resultados referentes ao segundo trimestre do ano corrente e aos mercados de todo o mundo, destacando o recorde alcançado no que diz respeito a receitas e a lucro operacional, que apresentou em particular um aumento de 11%, cifrando-se nos 1,52 mil milhões de euros. As receitas em geral cresceram 33%.

O negócio cloud da empresa está a crescer na casa dos 30% de ano para ano, tendo neste trimestre chegado aos 721 milhões de euros. As novas reservas de subscrição neste segmento registaram um aumento de 28%, alcançando 255 milhões. Quando associadas às receitas de suporte de software, estes resultados são cerca de 63% do total de receitas da SAP nos três meses em causa.

Por outro lado, a área de SAP S/4HANA continua a ser vital no crescimento dos resultados da empresa e “na respetiva transformação digital, ultrapassando já os 3.700 clientes”, 500 deles obtidos neste segundo trimestre (40% dos mesmos são novos clientes SAP). O cash flow operacional na primeira metade do ano foi de 2,92 mil milhões de euros.

“A nossa inovadora arquitetura está a impulsionar todas as áreas de negócio – cloud, núcleo e redes de negócios. Como resultado, a SAP registou um crescimento de duplo dígito em software, cloud e lucro operacional. O nosso pipeline de S/4HANA nunca foi tão forte e estamos convictamente confiantes nas previsões indicadas para todo o ano”, afirmou Bill McDermott, CEO da SAP.

O que esperar do que falta de 2016?

As previsões da SAP para os meses que restam do ano corrente surgem em função da “sólida execução durante o primeiro semestre e (…) e do ciclo de inovação que a solução S/4HANA proporciona”. Assim, a empresa espera continuar a crescer no negócio de cloud, para obter receitas totais anuais entre 2,95 e 3,05 mil milhões de euros, face aos 2,30 mil milhões registados no final de 2015 (o que constituirá um crescimento de 33%).

O lucro operacional esperado no final do ano andará entre os 6,4 e os 6,7 mil milhões de euros (6,35 mil milhões em 2015), espera a SAP.