Na União Europeia, os dados do valor acrescentado do sector das tecnologias de informação e comunicações (TIC) era equivalente a 5,5%. A informação do Eurostat é relativa a 2021 e diz respeito à rentabilidade das atividades operacionais no sector, depois dos ajustes de subsidios e taxas indirectas.

Os dados disponíveis mais recentes revelam que o mercado de serviços representa 4,7% do VAB e a indústria 0,8%. Esta informação é proveniente da base de dados do sector das TIC da UE, que inclui ainda dados sobre o emprego, investigação e o desenvolvimento no sector das TIC.

Dos países da UE para os quais estavam disponíveis dados relativos ao “sector das TIC” agregado, o país com o valor acrescentado bruto mais elevado era Malta (10,3%), enquanto a Grécia apresentava a taxa mais baixa (3,5%). Portugal apresenta uma taxa de 4,47%, abaixo da média europeia.

Os três países da UE com os rácios mais elevados nos serviços de TIC foram Malta (9,4%), Chipre (8,9) e Bulgária (7,3%). Entretanto, a Hungria (1,2%), Malta (0,8%), a Letónia e a Eslováquia (ambas com 0,6%) registaram a percentagem mais elevada de valor acrescentado bruto através da produção de TIC.

No que diz respeito à percentagem de emprego do sector das TIC no emprego total, a média na UE situou-se em 3,2% em 2021. Em 2021, as percentagens mais elevadas de emprego nas TIC no emprego total registaram-se na Irlanda (6,1%), na Estónia (5,6%) e na Suécia (5,2%). Entretanto, as taxas mais baixas registaram-se na Grécia (1,7%), na Polónia e em Portugal (ambas com 3,0%).

Eurostat VAB sector das TIC
créditos: Eurostat 2024

De 2011 para 2021, apenas a Dinamarca registou uma diminuição do emprego nas TIC no emprego total (-0,6 pontos percentuais (pp)), enquanto a Letónia e a Estónia registaram os maiores aumentos na percentagem de emprego nas TIC no emprego total: +2,5 pp e 2,2 pp, respetivamente. Esta informação diz respeito aos países da UE para os quais já estavam disponíveis dados para 2021.

Eurostat Emprego sector das TIC
créditos: Eurostat 2024

Os dados agora revelados, corroboram um relatório da Eurostat do ano passado que revela que uma em cada 10 empresas da União Europeia tentaram recrutar especialistas de TIC em 2021. Em Portugal, 62% das empresas demonstraram dificuldade em preencher as vagas disponíveis.