O presidente da ANTRAL (Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros), Florêncio de Almeida, adiantou ao site Observador que, “se o Governo não agir” para impedir a empresa de operar pode optar por apresenta uma nova providência cautelar, à semelhança do que aconteceu com a Uber.

"Vejo isto com preocupação, tal como vejo a Uber e outras que hão-de aparecer. Não são só estas. Ou isto é regulamentado ou torna-se uma concorrência infernal”, afirmou Florêncio de Almeida à mesma fonte. A Antral defende que a única solução é legalizar a plataforma e obrigar os motoristas a pagar as mesmas licenças e alvarás que pagam os táxis.

A Cabify já tem uma equipa em Portugal e está a recrutar motoristas, preparando-se para concorrer como operador neste sector de transporte de passageiros com motorista privado. Os serviços da Cabify estão disponíveis em 18 cidades de Espanha, Chile, Peru, México e Colômbia.

No caso de Espanha, a Cabify só funciona através de empresas com licença para operar carros de transporte de passageiros, à semelhança da Uber. Está prevista para este mês a entrada no mercado brasileiro, com um serviço em São Paulo.

A hipótese de incluir parcerias com empresas de táxis no seu modelo de negócio em Portugal não está afastada. 

A empresa está a ser incubada na Fábrica de Startups e a apresentação formal está marcada para o próximo dia 11 de maio, quarta-feira da próxima semana. 

Recorde-se que a entrada da Uber em Portugal tem sido envolta em polémica, com várias manifestações dos taxistas que contestam o modelo de negócio da plataforma e a falta de licenciamento.

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