A ronda de financiamento é liderada e.ventures, e seguida pela Gobi Partners, Golden Gate Ventures e Portugal Ventures, investidores relevantes nos mercados europeu, chinês e do sudoeste da Ásia, que garantem à Aptoide maior projeção no competitivo cenário de startups tecnológicas mundiais, onde o acesso a financiamento é uma das questões chave para o crescimento e expansão do negócio.

A tecnológica prtuguesa foi criada em 2011 mas o projeto teve início ainda em 2009, posicionando a ideia de uma loja independente de aplicações móveis para Android que já lhe "comprou" uma guerra com a Google e deu azo a uma queixa junto da Comissão Europeia por práticas abusivas de mercado.

Todos os anos a Aptoide tem duplicado o número de utilizadores e downloads, contando já com mais de 100 milhões de utilizadores ativos anuais e mais de 500 mil aplicações disponíveis para download. No mês passado a loja atingiu a marca dos 2 mil milhões de downloads.

O modelo de negócio da Aptoide está centrado na comunidade, concorrendo com a Google Play e com outras lojas de aplicações independentes e permitindo a programadores, OEMs, integradoras e empresas de telecomunicações criar e gerir a sua própria loja Android.

A aplicação principal, que já está na versão 7, é acompanhada por duas outras apps, a Aptoide Lite, destinada a equipamentos de gama baixa e utilizadores com ligações mais lentas à internet, e a Aptoide TV, para Smart TVs e settop boxes Android.

A empresa tem sede em Lisboa, com escritórios regionais em Singapura e Shenzhen (China) e em janeiro do ano passado atingiu o break-even, 6 meses antes do que estava previsto. Em 2013 a Aptoide tinha conseguido um investimento da Portugal Ventures no valor de cerca de 1 milhão de euros, através da iniciativa “Call For Entrepreneurship”.

Com esta nova ronda de financiamento de 4 milhões de dólares (cerca de 3,7 milhões de euros) a Aptoide explica que vai concentrar os seus esforços na globalização, com ênfase na América Latina e no Sudeste Asiático, trabalhando em estreita colaboração com fabricantes de dispositivos chineses para incluir a Aptoide como a loja de aplicações para os seus utilizadores finais.

Paulo Trezentos, co-fundador e CEO da Aptoide, adianta em comunicado que "ao longo dos últimos anos, a Aptoide conseguiu uma forte retenção de utilizadores. Ao expandir para alguns dos mercados mais importantes do mundo e construir relações estratégicas com os principais parceiros, acreditamos que a Aptoide será capaz de fornecer aplicações de qualidade a cada vez mais utilizadores no mundo".

Apesar do crescimento do número de utilizadores e do percurso positivo da Aptoide, a vida das lojas independentes de aplicações não é fácil, e a Google tem colocado diversos obstáculos que justificaram a queixa da tecnológica portuguesa na Europa. A segurança é uma das preocupações dos utilizadores, que têm de contornar as definições de base do Android, mas Paulo Trezentos, CEO e fundador da Aptoide, garante que é seguro, como explica o vídeo que reproduzimos abaixo.

Nota da Redação: A notícia foi atualizada com mais informação

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