A decisão acontece ao fim de menos de um ano no cargo e chega num momento em que a Uber é acusada de assédio sexual e de relações tensas com trabalhadores, além dos problemas que continua a registar um pouco por todo o mundo na gestão da sua principal atividade.
Mais recentemente juntaram-se as acusações da Google sobre o roubo de segredos comerciais à Waymo, a unidade de condução autónoma do grupo, quando um antigo funcionário da Waymo terá descarregado mais de 14 mil documentos com informação confidencial antes de deixar a empresa e constituir a sua própria companhia a Otto – que depois acabou por ser adquirida pela Uber.
A acrescentar a tudo isto, há a polémica protagonizada pelo CEO, Travis Kalanick, que se envolveu numa discussão com um motorista da empresa, registada num vídeo que “correu” a internet.
Em consequência, Travis Kalanick decidiu contratar um chefe de operações (COO, na sigla em inglês), com o objetivo de melhorar as suas capacidades de liderança. Algo que terá caído mal ao, até então, número dois da Uber.
Em declarações ao Recode, Jeff Jones afirmou que as suas “crenças e abordagens de liderança” são “inconsistentes” com o que viu e experienciou na Uber. Coube a Kalanick confirmar a demissão este domingo.
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