O mais recente Mobility Report da Ericsson estima que em 2022 vão registar-se cerca de 550 milhões de subscrições de comunicações 5G, com a América do Norte na linha da frente da adoção destas novas tecnológicas, com 25% destas subscrições.

De acordo com o estudo, as telecomunicações de África e do Médio Oriente vão ser alvos de alterações substanciais. Prevê-se que, até 2022, estas regiões passem de uma exclusividade de tecnologias 3G para redes de maior velocidade, como as 4G/LTE.

Diz Ulf Ewaldsson, diretor de estratégia e tecnologia da Ericsson, que as redes 5G “estandardizadas” estarão já em funcionamento em 2020, referindo que atualmente 90% dos smartphones corre sobre 3G e 4G.

O responsável vê o 5G como um catalisador de transformações digitais transversais a muitas indústrias, a nível mundial, com a emergência e a difusão de novas tecnologias como a IoT, o Big Data e a autonomização de sistemas.

É também previsto que, em 2022, existam 8,9 mil milhões de subscrições de dispositivos móveis, das quais 90% vão dizer respeito a banda larga móvel.

O número de subscrições de banda larga móvel aumentou cerca de 25% entre julho e setembro deste ano, fazendo o total mundial alcançar os 4,1 mil milhões.

No terceiro trimestre deste ano, registou-se um aumento mundial de 3% do número de subscrições de comunicações móveis, comparativamente ao mesmo período de 2015.

O tráfego de dados móveis também cresceu aproximadamente 50%, comparativamente ao terceiro trimestre do ano passado.

Outras previsões sugerem que em 2022 o consumo de conteúdos de vídeo em smartphones e tablets aumentará 300%, ou seja, 50% ao ano. O vídeo vai representar 75% de todo o tráfego móvel.

Por outro lado, a utilização das redes sociais deve aumentar 234% nos dispositivos móveis até 2022.

Quanto à Internet das Coisas, a Ericsson preconiza que existam 29 mil milhões de dispositivos conectados no ano, sendo que 18 mil milhões estarão integrados neste novo paradigma tecnológico.