Este ano a MEO antecipou o aumento de preços e em novembro atualizou os tarifários numa média de 2,5%, enquanto a Nos fez o mesmo em dezembro,  sem um um valor de referência para toda a base. Mas em janeiro haverá mais, desta vez para as empresas.

Ao contrário do início de 2016, onde a média de aumento rondou os 3%, a Vodafone este ano decidiu não mexer nos preços, e explicou ao TeK porquê. "Trata-se de uma opção estratégica da Empresa. Para a Vodafone Portugal o preço é apenas uma das vertentes da oferta e temos uma que se adequa a cada cliente, desde utilizadores esporádicos a utilizadores com necessidades de comunicação mais exigentes. Como comprovam estudos recentes (P3 Communications), temos a melhor rede móvel quer de dados quer de voz, a par do serviço de televisão que mais cresce no mercado. Acreditamos que os preços que praticamos são adequados e competitivos, daí que a nossa oferta tenha elevados índices de satisfação por parte dos clientes", referiu fonte oficial da empresa.

Os aumentos de 2,5%, em média, realizados em novembro na MEO podem deixar os clientes da operadora descansados de que em janeiro não haverá nova atualização. Só que na Nos não acontece o mesmo.

A empresa respondeu ao TeK que “a 1 de dezembro de 2016 a NOS atualizou os seus preços de acordo com o divulgado no site (nos.pt/novastarifas). O aumento dos preços varia com a tipologia do serviço ou pacote subscrito não havendo um valor de referência para toda a base". Segundo fonte oficial, "a atualização anual reflete a aposta continuada da NOS em manter a qualidade dos serviços disponibilizados e o lançamento de serviços inovadores, como a UMA e o 4DX, benefícios em tráfego de dados e velocidade”.

Uma consulta no site da empresa permite perceber, porém, que os aumentos não ficaram por aqui, e que em janeiro será a vez das empresas verem as os preços das suas comunicações aumentar. E também do serviço da Sport TV, que vai aumentar 10 euros para as empresas, passando de 49,90 euros para 59,90 euros, depois de no ano passado ter subido mais de 90% face a 2014.

Recorde-se que a 1 de outubro os preços já tinham aumentado para os clientes residenciais da MEO e da NOS.

A tradição de aumento de preços com a entrada do novo ano mantém-se também na NOWO, e a média é mais alta, chegando aos 5%. Isto depois da operadora que antes era conhecida como Cabovisão, se ter posicionado como mais flexível, resultando em preços mais baixos.

"Os motivos que levam a este aumento são o facto de querermos manter a qualidade dos serviços que disponibilizamos aos nossos clientes, mas também para respeitarmos o acordo de partilha de direitos televisivos do futebol, celebrado em Julho, com outras operadoras", explica Miguel Veiga Martins, CEO da NOWO.

Já começou a fazer as contas sobre quanto é que vai pagar? Este ano pode também sentir algum alívio na carteira no que às telecomunicaçoes diz respeito: as taxas de roaming vão acabar dentro da União Europeia, e a Anacom também baixou as tarifas de terminações fixas, mas não se sabe se isso se vai refletir diretamenteb nos preços praticados, até porque grande parte dos clientes têm já serviços em pacote e chamadas ilimitadas para a rede fixa.

 

 

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