Portugal garante uma pontuação de 0,53 na mais recente edição do ranking, face a uma média europeia de 0,52 pontos, ocupando a 14ª posição entre os 28 países da União. A evolução do país nos últimos anos coloca-o no grupo dos mais avançados deste índice de digitalidade da economia e sociedade.  

Entre os pontos mais positivos apontados a Portugal voltam a estar as infraestruturas de banda larga, que chegam a mais de 90% da população. Entre os utilizadores efetivos de banda larga mais de metade tiram partido de ligações acima dos 30 Mbps.

O governo eletrónico também volta a dar nota positiva a Portugal, que no que se refere a este indicador surge na 8ª posição da tabela, a par da digitalização das empresas. O sector empresarial português é o 2º da União Europeia na utilização de tecnologias como o RFID e o quinto na partilha de informação eletrónica dentro das empresas.

Pela negativa, voltam a assumir destaque a falta de competências digitais de metade da população, que se refletem de várias formas, nomeadamente na baixa utilização dos serviços online. Quase 30% da população portuguesa continua aliás sem nunca ter utilizado a Internet. Os dados também mostram que entre a população ativa em Portugal só 2,5% são especialistas em Tecnologias da Informação, um número que mantém o país na sexta posição a contar do fim da tabela.   

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Falta de competências digitais é um problema em toda a Europa

Em toda a UE 22% das residências usam ligações à Internet com um débito igual ou superior a 30 Mbps. Bélgica, Holanda e Malta são os países onde este tipo de ligações têm maior peso.  As redes de nova geração já estão acessíveis para mais de 70% das residências, sobretudo nas zonas urbanas, onde estão a maior parte das casas passadas com estas tecnologias. Nas zonas rurais, as infraestruturas de nova geração só cobrem 28% das populações.     

Outro aspeto destacado é a utilização de Internet móvel, que cresceu exponencialmente no último ano, com 69% dos lares europeus a terem pelo menos um membro da família utilizador deste tipo de serviços.

Mas se o acesso é cada vez menos um problema, as competências digitais – ou neste caso a falta delas – continuam a sê-lo também ao nível da região, com 45% dos europeus ainda sem este tipo de competências. Essa falha nota-se por exemplo na utilização de serviços públicos online, que ainda só é uma realidade para 48% dos europeus.

O comércio eletrónico também continua menos dinâmico que o desejado: só 16,7% das empresas europeias vendem online e na esmagadora maioria são grandes empresas.  

 

 

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