As soluções que as duas empresas vão comercializar em conjunto foram 100% desenvolvidas em Portugal. Têm em vista a otimização do ciclo urbano da água, melhorando a gestão destes sistemas e permitindo a monitorização remota do consumo.

Uma das soluções integradas neste portefólio é o Wone, que já é usada na cidade de Lisboa. “É uma solução que permite diminuir para 8% as perdas de água”, explicou numa apresentação esta manhã José Sardinha, presidente da Epal, acrescentando que este é “um dos melhores indicadores do mundo” e que o potencial da solução num país como Portugal, onde 40% da água que circula nas redes municipais se perde antes de chegar ao destino final é enorme.

O Aquamatrix também faz parte do leque de soluções que passa a integrar o portefólio PT/Epal no domínio das cidades inteligentes. É um sistema de gestão comercial que cobre todas as atividades desse processo, desde a criação de infraestruturas ao apoio ao cliente. É já usado por 31 empresas em 58 municípios, garantindo uma quota de cerca de 30% no seu mercado alvo.   

Neste portefólio não exitem só soluções direcionadas às empresas que gerem as redes de água, também há soluções para particulares como a Water Beep, que dá ao cliente acesso a informação sobre consumos e ajuda a encontrar formas de os otimizar.  

Na apresentação a PT sublinhou que a nova estratégia para as Smartcities é de longo prazo e será adaptada em função dos resultados que for obtendo. Paulo Neves, presidente da operadora, frisou que a empresa do grupo francês Altice tem planos para lançar soluções também noutros sectores. Admitiu ainda, já à margem do evento, que a PT está integrada num grupo internacional, pelo que as ofertas apresentadas hoje e outras que passem a fazer parte do mesmo universo de soluções para a área das cidades inteligentes podem vir a ser comercializadas também fora de Portugal.

A estratégia da PT para as SmartCities quer tocar três níveis: rede e infraestruturas, plataformas, serviços e aplicações e continuará a ser desenvolvida em articulação com parceiros. Nesta fase, a Samsung e a Huawei são as empresas com quem a PT já mantinha acordos, mas o objetivo é alargar o leque de parceiros e chegar a cada cidade com uma proposta adaptada à sua realidade e objetivos específicos. 

No caso da Epal, como explicou José Sardinha, as soluções que a empresa traz à parceria não passam a ser comercializadas em exclusivo por essa via. Continuam a ser também exploradas pela empresa de forma unilateral. O portefólio da Epal neste domínio é mostrado neste vídeo. 

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