A maioria dos acessos de telefonia fixa continua a ser detida pelas empresas do Grupo Portugal Telecom, mas a PT Comunicações, PT Prime e TMN viram novamente baixar a sua quota de mercado, de acordo com os dados da Anacom.

No final do mês de Setembro, o Grupo PT registava uma quota de 65,1 por cento, 3,6 pontos percentuais abaixo dos 68,7 por cento verificados um ano antes. Comparativamente ao trimestre anterior, a queda foi de um ponto percentual.

Dos 34,9 por cento que estão nas mãos dos operadores alternativos, a Sonaecom tem 15,4 por cento, o grupo Zon 9,5 por cento, a Cabovisão 5,9 por cento, a Vodafone dois por cento, a Oni 1,1 por cento, a Ar Telecom tem 0,8 por cento e os restantes operadores 0,2 por cento.

Nas contas do regulador, o parque de acessos telefónicos principais instalados a pedido de clientes ascendia a 4,19 milhões no final do terceiro trimestre.

O valor representa um aumento de um por cento face ao trimestre anterior e 1,5 por cento em termos homólogos e corresponde a uma penetração de cerca de 38,5 acessos por 100 habitantes.

Segundo a Anacom, a diminuição dos acessos analógicos e a redução verificada nos acessos RDIS básicos e fraccionados foram compensadas pelo crescimento dos acessos suportados em outras tecnologias, nomeadamente, GSM e VoIP, tal como as novas adesões às ofertas multiple play.

O número de clientes de serviço telefónico fixo na modalidade de acesso directo rondava os 3,286 milhões, mais um por cento que no trimestre anterior, e mais 4,6 por cento em termos homólogos. “O aumento deve-se às ofertas em pacote que integram telefonia fixa, televisão por cabo e/ou Internet e às ofertas de prestadores alternativos suportadas em tecnologia GSM”, justifica o regulador.

No acesso directo, onde o número de clientes subiu um por cento para 3,28 milhões, a PT baixou quota em 1,8 por cento face ao último trimestre.

O tráfego total de voz originado na rede fixa durante o terceiro trimestre baixou 3,4 e 3,9 por cento, respectivamente, face ao trimestre anterior. A tendência de diminuição dos valores das quotas de tráfego de voz do Grupo PT manteve-se, tanto em termos de minutos (62,7%), como em termos de chamadas (64,1%). A Sonaecom tinha 15,1 por cento do tráfego em minutos, a ZON 8,1 por cento, a Vodafone 6,1 por cento, a Cabovisão 3,5 por cento, a Oni 2,4 por cento e a Ar Telecom 1,5 por cento.