A Space X concretizou esta segunda-feira uma missão espacial ao serviço das forças armadas norte-americanas. O foguete utilizado foi depois aterrado em segurança. O voo iniciou-se às 7h15 e partiu do Centro Espacial Kennedy, na Florida.

A bordo do Falcon 9 da empresa de Elon Musk seguiu uma carga confidencial, conhecida publicamente pelo nome de código NROL-76. Sabe-se, no entanto, que o aparelho que seguiu para o espaço era um satélite de espionagem de uma agência de inteligência dos Estados Unidos.

"O lançamento e a aterragem do satélite de espionagem NRO correu bem", escreveu Musk no Twitter. "A chamada foi difícil, no entanto. O vento em alta altitude estava a 98,6% daquilo que a teoria define como o limite máximo".

Ao todo, a missão demorou cerca de nove minutos desde o lançamento à aterragem. Foi a quinta vez, só em 2017, que a empresa conseguiu fazer regressar, em segurança, um destes aparelhos à Terra.

Esta foi a primeira missão militar da empresa. Os planos iniciais apontavam para a realização da mesma no passado domingo, mas a Space X foi forçada a atrasá-la 24 horas devido a problemas num dos sensores do foguete.

O satélite que a empresa deixou em órbita vai servir para detetar "potenciais ameaças à segurança" dos EUA, "acompanhar terroristas" e "controlar o desenvolvimento de armas nucleares", segundo o canal local WFTV9.

O Falcon 9 da Space X assegurou o certificado que lhe permite colaborar com as forças armadas norte-americanas em maio de 2015, quebrando assim um monopólio detido pela United Launch Alliance. Os lançamentos de satélites militares, escreve a Space, é um segmento da indústria espacial que deverá estar avaliado em 70 mil milhões de dólares em 2030.

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