A empresa de Elon Musk quer colocar em órbita o satélite SES-9 da empresa SES, uma missão que parece estar “embruxada”. O satélite já deveria ter seguido há algum tempo, mas o acidente que a SpaceX sofreu no ano passado acabou por atrasar todo o alinhamento.

Além do acidente, são agora as três tentativas falhadas no espaço de uma semana, a última das quais cancelada no último segundo da contagem por causa da presença de um navio na zona do oceano Atlântico fechada para navegação. Esta segunda-feira ainda houve uma tentativa adicional, mas o combustível já não era suficiente para o lançamento.

Antes dos lançametos cancelados, a missão já tinha um historial “pesado”. O satélite já devia estar nesta altura em órbita e na sua posição de trabalho, algo que levaria o seu tempo até ser atingido devido à baixa velocidade de deslocação do equipamento.

Para compensar o atraso a SpaceX decidiu levar o satélite até uma maior altitude, poupando algum tempo na deslocação ao equipamento de investigação. Para fazer esta compensação o foguetão Falcon 9 terá, no entanto, de viajar a uma maior velocidade, cumprir uma maior distância e tudo acabará por resultar num maior consumo de combustível. Mais espaço para o combustível de ida, menos para o de regresso.

"Devido ao perfil único da missão, não é esperada uma aterragem bem sucedida", salientava a SpaceX em comunicado, na preparação do lançamento de dia 24 de fevereiro.

A nova tentativa está marcada para a partir das 18h35 em Cape Canaveral, Estados Unidos, 23h35 em Portugal Continental.