Por Diogo Pereira (*)

Sabia que 45% das atividades profissionais estão sobre ameaça da automação do trabalho como o conhecemos? E que 60% das profissões podem ver um incremento de produtividade caso usem tecnologias de automação? São conclusões do relatório recente "A Future that Works: Automation, Employment and Productivity" da McKinsey Global Institute. Com base em estudos  como este, há especialistas que apontam para uma reorganização séria no mercado das profissões, semelhante à da Revolução Industrial.

As tecnologias de Inteligência Artificial, o Machine Learning e Sistemas Cognitivos estarão na génese da extinção de várias profissões. Inclusive a sua. Como pode reagir?

Gestão proactiva de conhecimentos e de carreira. Jogar na antecipação.

A “robotização” da indústria e a informatização do setor de serviços iniciada na segunda metade do século passado, não impactou no número de posto de empregos disponíveis no mercado. A automação é a fase 2.0 desta realidade. Extinguiu sim, a fórmula “trabalho para a vida” apenso às gerações a jusante e criou um cenário onde o profissional terá várias ocupações até ao final dos seus dias produtivos e uma maior preocupação pelo desenvolvimento de “skills”.

Circundar a rotunda da “crise da automação”, faz-se com o desenvolvimento de valências segundo as necessidades do mercado de trabalho e com o posicionamento certo.

Se as “máquinas” estão no seu no caminho, reposicione-se.

A sua profissão está em risco? Contornará esta inevitabilidade, qualificando-se com ferramentas que o posicionem em empregos de controlo da automação. Os postos extinguidos pelo emergir de tecnologias de Machine Learning, Artificial Intelligence, Sistemas Cognitivos são substituídos por profissionais capazes de identificar, desenvolver, testar e gerir processos informatizados.

Ajudar profissionais com carreiras em risco, faz-se com Academias promovidas por empresas que estão imersas no processo de Transformação Digital da economia. Uma formação ministrada por quem vive diariamente o avanço da tecnologia e as necessidades das empresas, permite fazer a orientação e a requalificação certa. Serão ciclos curtos de ensino, com uma componente muito prática que permitirá ao interessado errar, aprender e inovar.

Uma geração de profissionais requalificados vai fazer a diferença.
 
Por experiência própria, reparo na chegada de profissionais qualificados de outras áreas a formações de tecnologia e inovação. Nas academias desenvolvidas pela Key Services, unidade de soluções da KCS iT, há pessoas com diplomas de Biomédica, Matemática, Jornalismo, Geografia, Engenharia de Sistemas de Informação, Engenharia Eletrotécnica, Informática de Gestão. Todas mostram a ambição de ganharem conhecimentos técnicos de tecnologias de informação, complementando a sua formação base. Desta requalificação nascem projetos multidisciplinares e mais ricos para os clientes e para profissionais. Um exemplo, uma das nossas academistas que tem qualificação superior em Biomédica espoletou o desenvolvimento de um dispositivo capaz de ativar múltiplas ações só com os movimentos do braço num ambiente de bloco operatório. Resolveu assim um problema identificado pela própria experiência da formanda.

Ao se posicionarem dentro dos domínios do desenvolvimento de tecnologia, os profissionais que se estão a requalificar ficam mais bem preparados para os desafios da digitalização da sociedade e economia.  A vontade de mudar, prende-se com o facto de quererem aprender coisas novas e de ganharem bagagem para intervir na sociedade de forma como até agora não conseguiam.  Diversas vezes, desistem de uma carreira “segura” para virem para uma formação em que lhe ensinamos um novo e complementar universo.

Está seguro de que vai trabalhar na mesma área dentro de 10 anos?

(*) Head Key Services – KCS iT

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