As opiniões dividiram-se na mais recente votação do TeK, quanto à confiança nos carros que conduzem por si próprio e ao comportamento dos proprietários de tais veículos.  

São várias as tecnológicas e as fabricantes, algumas delas em parceria, que estão a apostar na condução autónoma. Os avanços têm sido alguns, mas recentemente uma notícia sobre o primeiro acidente mortal com um carro em piloto automático veio “pôr travão” ao entusiasmo.

É verdade que o modo em que circulava o Model S ainda não basta para que o veículo seja considerado um carro que se conduz a ele próprio, mas pode servir como uma “amostra”.

Introduzido em outubro do ano passado, o modo de piloto automático do carro da Tesla permite, por exemplo, que o carro conduza por si próprio numa autoestrada, mude de faixa ou estacione sozinho.

O acidente em causa aconteceu a 7 de maio último, na Flórida, depois de o veículo ter colidido com um camião, quando “nem o piloto automático nem o condutor se aperceberam da parte lateral branca do camião, contra um céu muito iluminado, e por isso o travão não foi acionado”, referiu-se na altura.

Depois disso já houve registo de uma nova situação com o modo autopilot acionado. Desta vez não se registaram vítimas mortais e, de acordo com o explicado pela Tesla, o acidente ficou a dever-se a um erro humano e não a uma falha técnica. “O sistema alertou o condutor para voltar a colocar as mãos no volante, mas este decidiu não obedecer”.

Um dos argumentos que a fabricante automóvel usa em sua defesa é efetivamente o facto de sempre que o piloto automático é acionado num carro Tesla, o condutor ser alertado com a frase: “Mantenha as mãos no volante. Esteja preparado para tomar o controlo a qualquer momento”.

O argumento também parece ter pesado na opinião dos leitores do TeK quanto ao modo como encaram os carros que se conduzem a eles próprios depois do acidente. Foram mais aqueles que consideraram que “a tecnologia ainda não é segura e tem de ser mais testada antes de ir para a estrada” (35%), mas só ligeiramente.

Muito perto ficaram aqueles que defendem que o condutor não respeitou os avisos de segurança, “logo o erro foi humano e não do sistema” (34%).

Outros existem que não mudaram a sua opinião sobre a tecnologia, mas que não tencionam tirar os olhos da estrada quando entrarem num carro autónomo. Já 11% indicaram não ter qualquer intenção de entrarem num carro autónomo.

Independentemente das opiniões que circulam, os sucedidos menos felizes não demovem Elon Musk, embora o diretor executivo da Tesla Motors admita que os condutores necessitem de mais informação. Na calha estará o lançamento de um blog com esclarecimentos sobre o uso correto desta funcionalidade.

Numa nova votação, já disponível online, a equipa do Tek quer saber se fez ou não a atualização gratuita para o Windows 10.

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